sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sou errante.

Era um dia esperado por todos. Eu estava ansiosa para encontrar e reencontrar os meus amigos. Os mais importantes provavelmente estariam aqui, e para mim, só isso importava. No início, não passava nem perto em minha mente o que poderia acontecer. Tudo que não podia acontecer, aconteceu. Eu estava acompanhada, eu gostava dessa companhia, eu gostava muito dessa companhia. Mas, não me parecia suficiente no momento. Não quando outra pessoa chegava tão perto de mim. Era como um imã. Meu corpo era atraído pelo seu, sem restrições. Eu não tinha escolha, não quando a proximidade me fazia sentir a sua respiração. Não era amor, mas era física, química. De qualquer forma, nada justificava. Eu tinha que resistir e, não consegui. Era como se uma metade não fosse suficiente sem a outra. Suja, imoral e inconsequênte. Eu sou muito podre pra ser levada a sério.

6 comentários:

  1. Oi Bia, bom texto, um pouco exagerado no fim, mas muito bom. Rs

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  2. Apreciei a intensidade do texto, transmitiu uma sinceridade muito autêntica. É assim mesmo que se sente a pessoa que de algum modo, transgride uma norma interna.

    Se desejar, acesse o meu blog:

    http://sementesdevitoria.blogspot.com

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  3. A intensidade é muito provocante, a sinceridade retoma caminhos que nos delira a imaginação...

    muito bom.

    Grande Abraço.

    www.bloginoportuno.blogspot.com

    Bons Ventos!!

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  4. Bem intenso e fiel ao lado que deixamos mais obscuro... Gostei!

    ;D

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  5. ninguém e podre...só se torna podre...se quiser...pense nisso...

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