sexta-feira, 18 de maio de 2012

Subjetividade das drogas.


Todas as pessoas são viciadas em algum tipo de droga. O maior argumento para considerar um hábito um vício é se o usuário se torna dependente. Não, não estou me referindo apenas à maconha, êxtase, cocaína, nicotina, etc. Eu poderia citar as mais variadas drogas aqui, desde ilícitos até lícitos. Desde irracionais até racionais. Enquanto uns são viciados em cigarro, outros são viciados em pessoas, internet, televisão, celular. Não é raro ouvir alguém dizer coisas do tipo: Não viajo sem aquele meu travesseiro. Não vivo sem internet. Não vivo sem meu celular. Não posso sair esse horário para não perder a 'minha' novela. Todas essas coisas vão além das porcentagens de substâncias tóxicas para as pessoas. Sei lá, talvez tudo isso seja o meio de refúgio de cada um.

domingo, 22 de abril de 2012

As luzes se apagam e eu não posso ser salva.

O que se esperar desse mundo em que se predomina a hipocrisia? Onde a justiça não é lei e o amor é algo banal? O que esperar das pessoas as quais nós convivemos? Como ter certeza da reciprocidade em relação às nossas ações e sentimentos? Todos nós vivemos em uma sociedade como um grande teatro, um grande espetáculo, onde cada um monta seu cenário e nos mostra apenas o que lhe é conveniente. Ainda assim, é muito fácil perder o domínio da nossa própria vida para terceiros. É muito fácil esperar que façam e retribuam algo. É muito fácil carregar conosco a maldição da expectativa, como um fardo. Essa é uma base doente que poucos não construíram. O que não é fácil é se livrar disso tudo. Isso sim, exige muito esforço!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Descoberta.

Descobri que não ajuda em circunstância alguma agir como se fosse alguma coisa que eu não sou. Não me acrescenta agir calmamente num momento em que estou irritada. Não me serve agir como se eu estivesse segura, se na verdade sinto receio. Não me serve agir como se eu soubesse determinada coisa se eu não sei. Não me serve agir como se eu estivesse bem quando eu não estou. Muitas vezes há um certo temor em relação à sentimentos e assim  tendemos a estabelecer uma distância entre nós e os outros. É fundamental que eu me mostre sempre tal como eu sou, transparente. Descobri que não é útil tentar manter uma relação de fachada, agindo superficialmente. É preciso estar consciente dos próprios sentimentos, ao invés de apresentar uma atitude mascarada. É extremamente importante ser real. As relações reais são simplesmente apaixonantes.